sábado, 22 de novembro de 2014

Assassinato, anões e ... Sherlock Holmes

“O Signo dos Quatro” é um ótimo romance policial e se enquadra muito bem no estilo "mistério", esse que é sempre explorado na obra do romancista inglês Sir Arthur Conan Doyle. O destaque deste livro são as observações inteligentes de Sherlock Holmes e a explicação, bem no início da história, de seu método dedutivo. Além de uma trama que envolve assassinatos, anões, espinhos envenenados e um grande tesouro roubado. Tudo narrado por seu assistente, o senhor Watson. Elementar.

Sherlock Holmes é o detetive mais famoso dos livros de mistério. Saber como ele soluciona os crimes é a maior curiosidade dos leitores. Mas, se você não ficar esperto, acontecimentos muito importantes podem passar despercebidos na leitura. Por isso, leia com atenção: você precisa ajudar a entender esse mistério.


(adaptado de diversos de textos de alunos publicados na internet, resenhas de "O signo dos Quatro" de Arthur Conan Doyle)

Avaliação crítica de "O visconde partido ao meio", de ítalo Calvino

             O livro "O Visconde Partido ao Meio" é uma mistura de drama e ação. Nas primeiras cenas, eu fiquei  impressionado com o jeito que o narrador consegue narrar a guerra, que é muito difícil de narrar, foi  mérito dele! Eu recomendo este livro para quem gosta de dialogo e histórias de guerras e drama!

            Sobre o autor!Italo Calvino nasceu em Santiago de Las Vegas,Cuba em 1923,mas foi muito cedo para a Itália.Italo participou da resistência ao fascismo durante a guerra e foi membro do Partido Comunista até 1956.Sua primeira obra,A Trilha dos Ninhos de Aranha,ele publicou no ano de 1947!
(Raphael Zanelatto)


            Este livo conta sobre algumas aventuras de Visconde, que após ser partido ao meio queria se vingar... Por todos os lugares que Visconde passava, partia ao meio, como haviam feito com ele... Destruía família, amizades, tudo por vingança. Quando descobriu que a outra parte de seu corpo ainda existia...
(Isabelle Rodrigues)

           Eu achei esse livro muito chato e inapropriado para nossa idade.
(Tauany Moura)

            Na minha opinião, esse não é o melhor livro de todos, mas tem partes bem interessantes e estranhas. Esse não é o tipo de livro em que você se interessa do começo ao fim, mas sim o tipo de livro em que tem partes com descobertas reveladoras, e acontecimentos interessantes.
(Isabela Pinheiro)

           “O visconde partido ao meio” é um incrível livro de fantasia, mas em certos momentos o livro nos convence que tudo é realidade. Eu recomendo esse livro para quem gosta de ação e fantasia.
(LUIGI DEL)

            No começo eu não esperava que história iria ser legal, mas é, e muito. Se você gosta de ficção, aventura e mistério esse livro é para você.
(Luiz Antônio Alves)

            Fantasia, um canhão e um visconde... O que poderia acontecer? Durante uma guerra contra os turcos, o ilustríssimo visconde Medardo de Terralba foi atingido por um canhão, dividindo-o ao meio. Mas a força do sangue dos Terralba resistiu ao terrível golpe da bala. Quando os médicos perceberam isto, eles o mandaram de volta a sua terra natal.Mas logo todos perceberam que apenas a metade má do visconde havia voltado!

            Todos, depois de um tempo, se acostumaram com as malvadezas do visconde, até que a outra metade voltou. Então pergunto novamente: O que poderia acontecer?
(Juliana Canashiro Miyagi)

            Quando comecei a ler este livro, achava que seria o livro mais chato que eu já teria lido na vida!!! Mas eu estava enganada!!! No começo do livro, eu não gostei muito, mas depois comecei a me interessar mais por esta história tão boa. Achei muito legal!!!
(Maria Eduarda de Abreu)

            

Um certo "Visconde partido ao meio"

O livro “O Visconde partido ao Meio” é de um gênero conhecido como CONTO FANTÁSTICO. Essa “fantasia” começa quando, na guerra entre turcos e cristãos, o visconde é partido ao meio por um canhonaço e sobrevive.

Minha expectativa antes de começar a ler era que o Visconde estivesse no meio de uma luta “de espadas” e fosse partido ao meio pela lâmina da espada de seu inimigo... Mas a história não é bem assim, como vocês leitores poderão ver.

O livro contém 10 capítulos, cada um com no mínimo 5 páginas e no máximo 20, sempre apresentando um personagens e cenários diferentes. Tem bastante detalhes, o autor Italo Calvino, usa bastante adjetivos para descrever os cenários e os personagens (...) isso faz com que o livro, na minha opinião, tenha um pouco de tédio.

Eu não gostei muito do livro, porque não é muito o estilo de livro que eu gosto. Recomendo o livro para quem gosta de “suspense”. Mas não recomendo para quem gosta de ler histórias cheias de aventuras, porque o livro é pequeno.

Tirando isso, o livro é bem legal. E lembre-se sempre : Não julgue um livro pela capa, porque ele pode ser o melhor que você já leu, está lendo ou vai ler...




por Nicole de Sá  Luque Bastos 

Uma história de Ítalo Calvino

O livro "Visconde Partido ao Meio" é para quem gosta de histórias de guerras. O Visconde de Terralba e seu escudeiro Curzio foram para a guerra contra os turcos, quando dois inimigos lançam- lhe uma bola de canhão e seu corpo se parte ao meio!!!

Depois de chamar a atenção de todos os médicos, ele incrivelmente sobrevive. Com o passar do tempo, o Visconde de Terralba vai ficando mal por sentir-se diferente em relação ao seu corpo. Então manda seu amigo Pedro-prego criar as mais dolorosas e temidas máquinas de tortura de seu tempo. Depois, conhece um homem chamado Doutor Trelawney, que alega ter conseguido consertar a outra parte de seu corpo. Mas para confundir ainda mais a cabeça maligna do Visconde, a sua outra metade é do bem!!!

Assim, seus súditos preferindo a parte boa que era compreensiva e amiga, querem que esta seja o rei. Sabendo disso, a parte má manda os soldados matarem a parte boa de Visconde. O que irá  acontecer? A parte boa sobreviverá? Quem será o próximo governante de Terralba: o Bom ou o Mesquinho? Leia e descubra.


Por Guilherme Rezende Landim, 6º B.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

O Cemitério Abandonado

Em uma sexta-feira 13 de 2000, um grupo de amigos recebeu um desafio para ir ao cemitério abandonado fazer um vídeo deles e postar no Orkut para as pessoas continuarem a fazer o desafio do cemitério.

Chegando ao cemitério, começaram a arrumar as coisas, mas perceberam que algo de errado, o carro não funcionava, as câmeras não ligavam, as luzes do bairro piscavam e as portas rangiam. O coração deles batia cada vez mais rápido, mesmo com muito medo decidiram entrar. No mesmo instante que passaram pelos portões, eles se fecharam fortemente, então perceberam que aquilo não era bom sinal.

Os arbustos, paredes e árvores começaram a se mexer formando caminhos entre as sepulturas. Um forte vento trouxe muitas folhas e névoa, diminuindo o campo de visão dos amigos. Quando a névoa se foi, um fantasma surgiu e disse:

̶ Quem entra nunca mais sai!
Os amigos inconformados responderam com raiva nos olhos:

̶ O que devemos fazer para sair, te matar?

O fantasma riu ironicamente e disse:

̶ Se vocês conseguirem, eu os liberto, o que será impossível.

̶ Nada é impossível – disse um dos amigos.

̶ Então, venham para cima – disse o fantasma, tirando sua espada da bainha.

A batalha começou; foi um de cada vez para cima dele, ele saiu ileso. Os amigos saíram pouco feridos, mas viram o ponto fraco do fantasma: quando eles batiam, o braço direito sempre se deslocava.

Perceberam que tinham que trabalhar em grupo para poder derrotá-lo, pegaram o que estavam mais perto e avançaram nele, focando em seu braço direito. A batalha estava sendo perdida pelos amigos. O fantasma era muito forte! Decidiram bolar um plano para matá-lo...

Colocaram-se em posição e, parados, esperaram o fantasma atacá-los. Como planejado o fantasma foi ao ataque, sendo surpreendido, quando sentiu uma coisa atravessando-o. Era um dos amigos que estava escondido e conseguiu matá-lo. Os amigos, ainda espantados, correram para fora daquele cemitério e nunca mais foram vistos novamente. Dizem que até hoje, dá para vê-los batalhando toda sexta-feira 13.

FIM

por Matheus Rodrigues e Henrique Werneck

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Troca de Mente

- Jonas! Olhe, um meteoro!-disse Stephanie.

Os três olharam aquele meteorito em sua direção. Queriam correr mas suas pernas não respondiam. E ele ia chegando cada vez mais perto, mais perto, mais perto...

Mas antes de saber o que aconteceu, vamos ver esta história desde o começo.

Eram dois irmãos. Um se chamava Jonny e o outro se chamava Jonas. Jonny gostava de rock antigo, videogame e de computadores, e Jonas de pop, desenho e de bateria. Com gostos tão diferentes, como poderiam gostar da mesma garota?

Mas foi isso que o destino quis. Os dois estavam apaixonados pela meiga e doce Stephanie, mas ela gostava apenas de Jonas. Havia dois meses eles estavam namorando.

Os dias foram se passando, e logo os dias se tornaram semanas, meses. Jonny estava realmente muito aborrecido, mas gostava muito do irmão e não queria mostrar como estava magoado.

Numa tarde de sexta feira, os irmãos foram para uma caminhada na calçada da frente. Quando iriam dobrar a esquina, repararam que uma nova lojinha havia sido aberta, e resolveram entrar.

Assim que entraram, perceberam que era uma loja de relíquias, e se surpreenderam ao ver o vendedor. Era um pequeno chinês, já numa idade avançada, que usava sandálias, tinha um bigode finíssimo, cabelos negros e um pequeno anel em seu mindinho. Mas nada disso os surpreendeu, mas sim o fato de ele estar de cabeça para baixo pendurado em um lustre!

-Olá, senhores! O que desejam? Meu nome é Ling!

Constrangidos, eles responderam:

-Queremos apenas conhecer a loja.- nesse meio tempo o vendedor já havia decido do lustre.

Olharam por meia hora, mas nada chamou a atenção deles. Jonny, já cansado, cochichou no ouvido do irmão:

-Vamos embora. Essa estatua de dragão já está me assustando.

Eles já iam saindo, quando os olhos deles avistaram o pequeno anel no mindinho do vendedor. Ficaram maravilhados com o brilho e a delicadeza daquela pequena peça de ouro.

-Senhor Ling- disse, baixinho, Jonas- Esse anel em sua mão estaria a venda?

-Esse aqui?-respondeu o chinês, com um sorriso maroto sendo lentamente desenhado em seu rosto- esse é de graça. Você só precisa tirá-lo de minha mão.

-Ei!- Jonny gritou, se esquecendo completamente da boa educação- porque esse panaca vai ficar com ele e eu não?

-Ah, mas você pode ficar com ele também- disse o velho, parecendo nem ligar para a grosseria das palavras de Jonny- É só vocês dois tirarem ele juntos, que tal?

Sem pensar duas vezes, Jonas e Jonny puxaram com tudo o anel do vendedor. Para a sua surpresa, um terrível mal estar percorreu o corpo deles. O processo da troca de mente havia começado, causado pelo anel.

A dor e a angústia era terrível. Primeiro, uma sensação de uma faca partindo a cabeça ao meio. Depois, a de uma colmeia caindo no cérebro, e por último a ânsia de vomito.

***

Ao acordarem, viram que estavam em sua casa. Sua mãe corria de um lado para o outro, encharcando os panos de água e em seguida colocando em suas testas.

Ela percebeu que eles haviam acordado e deu um gritinho de alegria, mas que logo se dissipou e virou uma bronca daquelas. Entre as palavras que ela gritou aos berros, eles conseguiram entender que o vendedor chinês havia telefonado com o celular de Jonas para sua mãe, que veio buscá-los imediatamente.

Quando a mãe deles sossegou, eles saíram correndo para a loja de relíquias, mas para a sua surpresa ela estava vazia, com apenas um bilhete no balcão.

Nele dizia:

“Caros irmãos;

          Sei o que aconteceu. Sei que trocaram de mente, pois isso também aconteceu comigo.
          Eu estava passeando pelo parque com o meu amigo, quando aconteceu. Nossos olhos se encontraram naquele maldito anel e, hipnotizados pelo brilho, nós o tocamos. No mesmo instante nós trocamos de mente.
          Depois de muitas pesquisas , descobrimos que após a troca o anel escolheria um dos dois para se fixar. Também descobrimos que o único jeito de destrocarmos seria de outra pessoa tirar o anel, sem ser você ou a pessoa com quem você trocou de mente.
          Por muitos anos nós buscamos uma pessoa para fazê-lo. Minha ideia era enganar alguém, mas meu amigo (que se chamava Yang) me fez jurar que eu não faria isso até a morte de um dos dois, pois esta não era qualquer mentira.
          Não podendo enganar ninguém, fui obrigado a contar a verdade para quem quer que eu pedisse esse favor. Mas infelizmente, todos achavam que eu era louco ou achavam melhor não interferir.
          Sempre entrava em contato com Yang para ver se já tinha morrido (mas não era nenhum monstro para assassiná-lo). Semana passada descobri que sim, e então abri aquela pequena lojinha de relíquias.
          A semana inteira procurei alguém que visse o mesmo brilho que eu e Yang vimos pela primeira vez. Então vocês vieram.
          Não me julguem mal. Vocês não sabem o que é ficar 50 anos sem o seu próprio corpo.



Ling”


Depois de ler a carta, Jonny reparou que ele fora o escolhido para ser o portador do anel. Ele nunca soube se isso fora bom ou ruim.


O tempo foi passando e a rotina do dia a dia começou. No celular (do corpo) de Jonas apareceram várias mensagens de Stephanie, mas nenhuma foi respondida. Sua mãe estranhou bastante o comportamento dos dois, mas achou melhor não interferir.

Ela e Jonas não sabiam, mas Jonny começou a pensar na possibilidade de tentar conquistar o coração de Stephanie com o seu novo...corpo.

Então, em segredo do irmão, ele telefonou para Stephanie

Na hora do encontro de Jonny, ela veio com um vestido vermelho de tirar o folego.Eles ficaram meia hora conversando, mas no fundo ela sabia que havia alguma coisa errada, e iria descobrir o que. Jonny criou coragem, e no exato segundo em que deu 3:30 ele a beijou.

Jonas, que era muito pontual, apareceu naquele instante e ao ver a cena se pôs a chorar.

-J-Jonny... Como pode...

-Jonas! De onde você apareceu?

Eles não perceberam, mas falaram seus verdadeiros nomes. Então Stephanie, cansada de ser sempre a última a saber das coisas, perguntou o que estava acontecendo ali.

Eles não conseguiam mentir. Não para ela.

-Bom, sabe, era um dia normal de sexta feira...

Ela ouviu tudo com muita paciência. Depois de relatado o acontecido, ela perguntou:

-Por que não me contaram antes?

-Achávamos que pensaria que éramos loucos.

-Tem razão . Acho mesmo. Mas acho que sou louca também, pois estou começando a acreditar.

Eles não acreditaram no que acabaram de ouvir, mas assentiram. Ela pegou a mão de Jonny, e ele achou que ganharia um outro beijo, mas em vez disso ela puxou-lhe o anel do mindinho.

-O que está fazen...

Mas era tarde demais. O processo já começara.

Eles sentiram a mesma sensação de antes, só que desta vez de trás para frente. Mas desta vez não desmaiaram.

-Jonas! Olhe, um meteoro!-disse Stephanie.

Os três olharam aquele meteorito em sua direção. Queriam correr mas suas pernas não respondiam. E ele ia chegando cada vez mais perto, mais perto, mais perto...

E caiu. Caiu bem em cima de Stephanie. Não havia dúvida. Ela estava morta.

Jonas telefonou para a irmã de Stephanie que telefonou para o governo, que logo retirou aquele meteoro de cima dela. Os irmãos choraram muito e não saíram dali por muito tempo.

Sua mãe recebeu o telefonema do pessoal do governo e veio pegá-los. Eles contaram a verdade pra ela e para a irmã dela. Ela teria brigado com eles se não fosse pelo triste acontecimento. Jonny guardou o anel em um cofre de metal, depois de umas quatrocentas tentativas de tentar destruí-lo.

O corpo de Stephanie foi guardado em um caixão de vidro que ficou três dias na casa dos irmãos.

E fim.

(mentira!)

Nos três dias de estadia do caixão na casa dos irmãos, Jonny teve uma ideia muito doida, que contou ao irmão, que aprovou, que contou a irmã, que consentiu, que contou a mãe deles, que admitiu que podia dar certo.

Jonas abriu o cofre de metal e Jonny abriu o caixão de vidro onde a falecida Stephanie jazia. A mãe pegou o anel e disse:

-Eu vou fazê-lo.

Os dois irmãos protestaram, mas ela replicou:

-Meus filhos, eu já estou velha. Vocês ainda tem muito o que viver. Eu faço.

-Não, mãe. Nós fizemos tudo isso acontecer. Nós temos que fazer.

Eles começaram uma discussão, que não teria terminado nunca se Mary (irmã de Stephanie) não tivesse interferido:

-Eu faço.

Todos se viraram para ela.

-Ela é a minha irmãzinha.

Todos se calaram. Haviam entendido. Se ela não o fizesse, nunca se perdoaria.

A mãe deles entregou o anel para ela, com todo o cuidado de não encostarem ao mesmo tempo nele.

Ela se voltou para o caixão. Suspirou... e tocou o anel na palma da mão da Stephanie.

Mary começou a ficar perturbada. Ninguém podia culpa-la, e Jonas e Jonny sabiam disso. Ela se ajoelhou no chão. De repente seu corpo e o corpo de Stephanie ficam imersos em um brilho dourado. Então o anel se fixou no mindinho do corpo de Stephanie. E Mary desmaiou.

Quando ela acordou, não era mais Mary. Era a meiga e doce Stephanie.

FIM

por Juliana, Nicolie e Sophie

Uma história de detetive

Meu nome é Rafael e vou contar uma história de um caso. Recebi um dia uma carta que dizia:

Olá Sr Rafael, algum homem roubou uma coisa muito importante de minha filha. Você é um homem de princípios e preciso de um detetive assim.

Assinado Sr Max

Eu, como sempre, aceitei o desafio. Cheguei lá mais ou menos às 17 horas. O mordomo abriu a porta e disse:

- Sr Max, o detetive que o senhor contratou está aqui.

-Max, caro Max, cheguei – eu disse com o tom de quem estava intrigado, mas calmo.

- Você chegou - disse com um tom suspeito.

Ele estava sentado na poltrona perto da lareira.

- Bem me diga o problema- eu disse.

- Roubaram a jóia mais importante de minha família, que pertenceu a minha mulher e agora a minha filha - disse de um jeito indescritível, como se realmente fosse importante.

- Cadê a vítima? Preciso interrogá-la.

- FILHA, VENHA CÁ.
A menina perecia ter 18 anos. Vestia um vestido azul e uma corrente, onde devia ter uma jóia pequena.

Comecei:

- Onde você guardava a tal jóia.

- Num bauzinho bem velho.

-Traga-o aqui.

-Sim.

Era realmente uma caixinha pequena, suja e mal cuidada, não chamava muita atenção.

Comecei aquele sermão:

- Se a caixa é muito velha e não chama muita atenção, tem que ser alguém que já vira a caixa e alguém de confiança. Já trouxe alguém ao seu quarto?

- Não.

-Quando perdeu a jóia?

-Ontem.

-Então, deve ter perdido nesse período, deve ser alguém da casa, chame todos os empregados.

Vieram: o mordomo, uma faxineira e uma mulher, que deveria ser a governanta.

Olhei os rostos e disse:

- O que o mordomo fazia no dia que você perdeu o objeto?

-Não, é ele Charlis, é de total confiança - disse Max revoltado.

-E você, empregada, foi você - ela suou e disse.

-Sim, fui eu, mas não sou eu que estou com a jóia.

-Como assim?

-Um homem me abordou e falou que mataria meu filho, então entreguei-lhe a jóia, desculpe-me.

-Você viu o rosto dele?

-Está demitida - disse Max.

Dois meses depois, descobri que foi a governanta. Quando eu descobri, era tarde.

(por Helena Revoredo)

O coveiro

Na cidade de Campinas, existia um cemitério, em que trabalhava um coveiro chamado João Augusto. Ele era um homem rabugento e triste. Ele tinha 35 anos e não tinha nenhum amigo. Os seus pais haviam morrido, ele sentia muita falta de seus pais. Ele tinha uma rotina nada agradável: acordava as 10 horas e ia para o cemitério ao meio dia, voltava a sua casas 4 da manhã e ganhava pouco dinheiro.

Um dia, quando estava trabalhando, exatamente à meia noite, ele ouviu um barulho em uma cova. Então, foi até lá checar o que estava acontecendo. Chegando lá, viu o túmulo aberto. Sentiu uma mão em suas costas, se virou para traz e viu um zumbi?

Ficou olhando para ele, até que ele se tocou e percebeu que era seu pai, por conta do corte em sua garganta.

Eles ficavam se encarando, a tensão de João subiu ao limite.

Então seu pai deu um grito, dizendo "buuuu" e João Augusto saiu correndo pelo cemitério, tão rápido que nem se toca onde está pisando, então tropeçou, ralou o joelho, e mesmo assim continuou a correr.

João Augusto começou a sentir os passos do morto, que chegava cada vez mais perto.

Então tropeçou no túmulo, bateu a cabeça e infelizmente veio a falecer.

por Gustavo Timbo, 6oB.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

O maravilhoso mundo de Nara

Era uma vez, uma menina chamada Nara que morava no Rio de Janeiro e tinha 11 anos.

Um dia ela foi a escola com suas melhores amigas Laís e Sophia:

-Nara já pensou se nós encontrássemos um lugar que nos leva a outro mundo?-Sophia falou

-Sophia isso não existe!para com isso- disse Nara.

Quando chegaram na escola, Nara viu uma multidão. Ficou curiosa e chegou mais perto.Ao chegar viu que a multidão estava em volta de um menino lindo de cabelos loiros e olhos azuis. Nara se apaixonou na mesma hora.Chegou mais perto e disse:

- Oi o meu nome é Nara e o seu?

-È.....Breno

-Oi Breno você está gostando da escola? De qual classe você é? Eu sou do 6ºC-perguntou

-.....Sim,eu sou do 6ºC também!

Laís chegou e falou:

-Vamos Nara!

-Ok já vou!Tchau Breno te vejo na sala!

- Ok, tchau...Nara!

Depois do lanche ,eles foram para a biblioteca Nara falou:

- Vocês querem ler?

`-Claro!-exclamou Leo

- Ta....-comentou Breno

-Já sei um livro bom!-falou Laís. Ela vai até a estante e pega um livro de capa dura azul e vermelha e disse:

-É esse!

-Vamos ler!-exclama Sophia

Quando Nara abriu o livro, todos foram sugados para dentro. Quando abriram os olhos, eles viram uma cidade feita de doces igual ao Rio de Janeiro, com chão de Maria-mole, o Cristo Redentor de gelatina e o Corcovado de ovo da páscoa. Ficaram maravilhados!  Nara grita:

-Olha aquele Sol! É feit

-Tudo bem-diz Beijamin- Esses são meus irmãos Bela e....o Ben

-Oi Bela!Oi Ben!-dizem as crianças

-Vocês sabem como sair daqui?-pergunta Nara

-Não mais conhecemos alguém que sabe!

-Quem?-pergunta Sophia

-O SrFroddy ,ele é o presidente então eu acho que ele pode ajudar vocês

-Pera ai- Laís para pra pensar- aqui tem praia né? Igual ao Rio?

-Sim- afirma Bela- a areia é feita de farofa doce e o mar de chocolate ao leite! É quase hora do por do sol e a praia é um ótimo lugar para vê-lo.

Na praia, todos começaram a se divertir nas caldas até que Sophia chegou falando:

-Eu vou chamar o Breno,a Bela e o Beijamin! Já esta na hora de ir embora.

Depois que Sophia os chamara, Nara perguntou aos gummybears:

-Podemos dormir na casa de vocês? Só por uma noite?

-Sim- diz Beijamin- vamos temos varias camas!

Chegando, eles viram 8 camas feitas de pão de mel, o travesseiro de suspiro e o cobertor de brigadeiro.

Quando eles acordaram, levantaram e foram tomar café da manhã e, depois, até o palácio do Sr. Froddy.

Chegando lá, um dos guardas perguntou:

-O que vocês fazem aqui?

-Nós viemos falar com o SrFroddy meu nome é Ben.

-Entrem...

Chegando lá viram o SrFroddy sentado cantarolando e perguntaram:

-Sr. Froddy eu sou a Nara e esses são meus amigos e queríamos saber como sair daqui.

-Para sair daqui, vocês tem que que ir a biblioteca de doce de banana antes da tempestade de nuvens de algodão doce e pingos de chocolate quente que só acontece a cada 2 anos. Quando estiverem na biblioteca achem um livro de capa dura azul e vermelha e se não abri-lo antes da chuva vocês irão ficar presos aqui até a próxima chuva!

-Muito obrigada SrFroddy!-agradecia Nara- vamos gente temos que achar esse livro!

Ao chegarem à biblioteca, abriram a porta e viram que a biblioteca era enorme. Nara disse:

-Vamos nos separar: eu e o Breno procuramos no sul, Laís e Leo no norte, Sophia e Beijamin no leste e Bela e Ben no oeste,vamos!

Enquanto eles procuravam o livro, ela gritou:

-ACHEIII!!!!Venham aqui!!!

-Nara espera antes de abrir o livro....é você quer namorar comigo?

-Sim achei que nunca ia pedir!- e eles se abraçam

-Nara abra o livro!-diz Laís revoltada

-Adeus Ben, Beijamin e Bela! nos vemos por ai!

-Adeus!-disseram os gummybears

Nara abriu o livro e todos foram sugados para dentro. Quando eles acordaram, estavam de volta à biblioteca da escola.

-Uau, eu acredito em você Sophia outros mundos existem mesmo!

-Eu disse!- fala Sophia

-Gente vamos logo que a aula já vai começar! - Laís chamou os amigos e eles saíram correndo e chegaram na sala de aula.

por Sofia Negri e Ana Laura

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A mensagem

Rafaela

Esta é a história sobre minhas 4 amigas: Amanda, Giovanna, Isabelle e Melissa. Todas eram muito bonitas, porém eram muito más. A mais maldosa era eu, Rafaela, eu adorava pregar peças nas minhas amigas fingindo desmaiar ou estar morta.

Certo dia resolvi fazer uma festa do pijama e as convidei.



Melissa

-Voltei! - disse Rafaela com uma caixa de pizza que ela havia pedido há mais de uma hora.

-Finalmente! - disse Giovanna balançando seus longos cabelos castanhos para a amiga.

-Ah que isso Gi!-retruquei para Gi colocando meus lábios vermelhos na pizza de mussarela. - Pelo menos tá boa.

- Sabe o que está faltando? - anunciou Isa com seus olhos azuis mirando os olhos castanhos de Amanda: - Vinho!

Uma hora depois, o quarto estava em estado deplorável. Nós estávamos caídas no chão adormecidas e pedaços de pizza e taças de vinho espalhadas pelo local.

Depois de quase uma hora e meia dormindo, eu acordei, mas ao olhar o quarto percebi que faltavam duas meninas.

Acordei Amanda e perguntei:

- Onde estão a Rafa e a Gi?

- Não faço a minima ideia...Vamos procurar!

Nós descemos e vimos Giovanna.

- Eu ouvi a Rafa gritar e desci correndo - avisou.

- Mas você achou ela? - perguntei.

- Não! - ela respondeu.

- Gente acho que é só mais umas das brincadeiras dela - disse Isabelle, apesar de sua cara me indicar que ela estava acreditando que Rafa havia sido sequestrada.

                           
Amanda

- Rápido!! - disse minha mãe –Vamos perder o voo!

Havia dois anos desde que deixei Florianópolis, dois anos desde que me mudei para a África e três anos desde que a Rafa desapareceu.

Desde aquela noite, nada foi igual. Dois meses depois, Giovanna foi para Paris e perdemos o contato, Lissa foi para o Canadá, algum tempo depois eu vim para África e Isa continuou em nossa cidade natal, mas Rafa nunca foi encontrada. Até ontem.

Ligaram na minha casa e ao ouvir aquela voz voltei no tempo. Era a mãe da Rafa, mas as noticias não eram boas. Na noite passada o corpo de Rafaela Vielle havia sido encontrado mutilado em sua rua, tipo no meio da rua. Por isso era tão estranho, afinal alguém teria visto um corpo mutilado, porque haviam cartazes dela por todo lado desde aquela noite. E o pior: a policia não conseguia descobrir quem foi, pois não haviam digitais.

Eu e a minha família estávamos voltando para Florianópolis por tempo indeterminado, principalmente depois do telefonema.

De volta aonde tudo começou....

                                                       GIOVANNA

Chegamos ao aeroporto internacional de Florianópolis a uma da manhã (horário local) e apesar de a viagem de Paris ter sido longa, calma e sem nenhuma turbulência, não consegui dormir. Achei que nunca mais conseguiria dormir outra vez na vida. Eu devia ter ido mais rápido e conseguiria alcançá-la. Se eu realmente estivesse preocupada, nada disso estaria acontecendo. Se eu tivesse visto para onde ela foi, ainda teria minha melhor amiga/prima.

Ficava pensando se as outras estariam se sentindo assim, culpadas, mas foi tudo minha culpa. Eu que deveria levar toda responsabilidade.

Mas pelo menos uma coisa boa havia nisso... EU FINALMENTE IRIA REENCONTRAR AS MENINAS!!!!

Depois do desaparecimento da minha priminha, meus pais não quiseram ficar mais em Floripa. Nós iríamos para Albuquerque no Novo México, se minha mãe não tivesse recebido uma proposta de emprego melhor em Paris.

Eu não falava com as meninas desde dois meses depois que a Rafa sumiu, que foi quando eu parti. Me perguntava como elas estariam pois só sabia que elas também haviam saído de lá por motivos pessoais, exceto a Isa que eu sempre via em fotos no face nos nossos lugares favoritos com uma tal menina chamada Juliana...

Queria muito conversar com elas, mas achei melhor esperar, pois eu teria tempo pra isso no dia seguinte, no velório da Rafa...
           
                                                               ISABELLE

Acordei cedo e tomei um banho. Aquilo era demais para agüentar!

Fui para o salão e a Ju fez, meu cabelo, minha unha, minha maquiagem e como sempre, me ouviu. Era isso que eu mais gostava na minha amiga Juliana, ela sempre me ouvia e dava os melhores conselhos, eu até convidei ela para vir comigo, mas ela disse que como não conheceu a Rafa não via sentido em aparecer por lá.

Em uma hora eu estava pronta, minha irmã Marina estava deslumbrante e meus pais, chiquérrimos.

O velório estava totalmente chique também, a Rafa iria adorar se não fosse o dela...

Chegando lá levei um susto quando vi Amanda, Giovanna e Melissa todas lindas e...conversando como se tivesse sido ontem que nós nos conhecemos (o que fazia uns dez anos). Me juntei a elas.

Ao sairmos de velório nos enviaram uma mensagem:



Por Beatriz O., Beatriz H. e Tauany, 6o A.

A Borracha Assassina

Eu estava na sala de aula, o professor chegou e fui sentar na minha carteira. Abri meu estojo e notei que tinha uma borracha diferente lá, ela era branca e comprida. Não consigo me lembrar muito bem de como a cena ocorreu, só sei que de repente ela criou olhos e pernas.
A borracha pulou do meu estojo e foi em direção ao professor que estava explicando a matéria de história. Fiquei em choque ao ver que ela começou a apagá-lo! E depois que o nosso professor havia sumido, ela abriu a porta, assim apagando uma parte dela, e começou a apagar todos os professores que ela via pela frente! Felizmente consegui fugir com alguns amigos para fora da escola.
No dia seguinte acordei ao som do noticiário que se passava na televisão. Olhei para a mesma e vi a imagem de uma borracha. Vi a imagem da mesma borracha que havia apagado os professores. Comecei a prestar atenção em cada palavra dita pela repórter.

"Borracha assassina surgiu num estojo de uma menina de 11 anos. Estava na escola e quando abriu seu estojo, deparou-se com uma borracha extremamente diferente".

Fiquei em choque. A repórter anunciou que um menino iria falar, enquanto mostrava seu pulso sem sua mão presente.
"Estava andando na rua e me deparo com uma borracha ambulante vindo em minha direção e em um piscar de olhos ela pulou em mim e apagou minha mão"
O repórter continuou:
"O caso tentará ser solucionado".
Na hora, eu desliguei a televisão e fiquei olhando paralisada para a tela preta.
Já haviam se passado duas semanas e resolvi ligar novamente a televisão mas dessa vez vi uma notícia mais agradável.
"A borracha assassina foi pega! Um bombeiro tirou a conclusão de que se ele pegasse-a com luvas de borracha, ele não seria apagado. Ele estava certo! Conseguiu deter a borracha!"
Fiquei mais tranquila, mas mesmo assim me perguntava o que aconteceu com as pessoas que haviam sido apagadas. No mesmo instante minha dúvida foi esclarecida:
“Infelizmente os professores desaparecidos não poderão retornar à vida”
Dizendo isso, saí pulando pela casa, pois no dia seguinte não teria aula!


                                               FIM


           Laura Perez, Manoella e  Gabriela (6ºA).

The Garden - Parte 1

Uma garota que não era muito bonita foi adotada por uma família rica quando tinha dois anos. Ela gostava de viajar para lugares diversos e principalmente inexplorados.                                                          
Decidiu que iria viajar para o Noroeste da Sibéria  e foi falar com a sua mãe.                                                                   
- Mãe, estou com vontade de viajar.
- Para onde você vai, então?           
- Você não iria ligar mesmo, mas vou para o Noroeste da Sibéria, vou arrumar minhas malas para semana que vem.
- Te dou o dinheiro da passagem... Quanto é?
- Vou ver no site de um aeroporto qualquer.
  
Vocês  que estão lendo devem estranhar como a mãe desta menina a deixou viajar tão fácil,  não é?

Acontece que ninguém gostava dela, por isso, tanto fazia para as pessoas que a conheciam.

Na semana seguinte, foi para o aeroporto, foi fazer o seu check-in, descarregou suas bagagens, entrou no avião e embarcou para o Noroeste da Sibéria.

Andando por lá, avistou um muro ao longe com uma porta, quando chegou mais perto, viu em uma placa quebrada o escrito: 

Никаких опасных между

A placa dizia: não entre perigoso, em russo. Como a menina não sabia ler russo, ela entrou.

Era um grande jardim, lindo: só que não havia flores, havia espelhos.
  
Ela riu e gostou do jardim. Só que quando foi ver os espelhos, ao invés de ver seu reflexo via as pessoas que a odiavam, como seus pais adotivos, inimigos, que faziam "bullying" com ela na escola.  Ouvia vozes como se estivessem falando com ela, xingando-a, rindo dela. Quando não aguentava mais ficou em pânico. Então quebrou todos os espelhos, com a sua mão mesmo, e teve uma surpresa: eles quebravam, mas surgiam de novo. Ela chorava, e tampava os ouvidos, mas continuava ouvindo as vozes.

                                         Fim? 

Isabella Dutra e Julia Rello 6ºa

A borracha que apagava tudo

Quinta- feira 10:30, na aula de história de uma escola particular da zona norte de São Paulo, três crianças estavam formando um grupo de trabalho, Alfredo, Chucrutis e Zé Roberto. Chucrutis havia perdido a borracha, então Alfredo deu a ideia de procurar no achados e perdidos, o lugar para onde vão os objeto perdidos. Dois deles foram procurá-la e Zé Roberto ficou na classe para continuar o trabalho. Chegando lá, os dois encontraram uma borracha brilhante, Chucrutis, que havia perdido a borracha pegou esta, e neste mesmo instante essa tomou vida e apagou Chucrutis que a segurava. Alfredo, assustado, resolveu sair correndo de volta para a classe “A” e contar o que havia acontecido para a classe toda, mas ninguém acreditou nele, mesmo com todos os detalhes, uma borracha mais branca que a neve e mais brilhante que o Sol.

Depois de uns 30 minutos todos começaram a perceber que a escola estava muito quieta comparada ao normal. Todos que saíam para beber água ou ir ao banheiro, não voltavam mais. Na hora de fazer o armário, a classe “A” percebeu que era a única classe que estava fazendo armário. Resolveram se esconder na classe para se proteger de qualquer coisa que estivesse acontecendo. Fecharam e trancaram a porta, mas algum tempo depois esta foi apagada para o medo de toda classe, menos para o Alfredo, que fora apagado antes. A borracha começou a apagar tudo que havia na classe, até pessoas.

Então, enquanto a borracha apagava tudo que aparecia em sua frente, sem perceber encostou em um lápis, que no mesmo momento tomou vida e conhecimento da situação. Ele, então começou a redesenhar tudo. Ao mesmo tempo em que ele desenhava, a borracha apagava. Algum tempo depois, ele percebeu que sozinho não conseguiria, então começou a tocar em todos os lápis da classe e com isso esses outros lápis também iam tomando vida e ajudando a redesenhar tudo. E quanto mais os lápis desenhavam, mais a borracha apagava, e sem perceber ela ia se desgastando até que chegou 13:00, ela ficou tão pequena que desapareceu.  

Luiz, João e Arthur (6oA)

O Estranho da Casa ao Lado

Lisa era uma simples menina oriental que viajou com seus pais para os Estados Unidos em busca de um futuro melhor para a família. Aos onze anos, entrou em uma escola americana, igual a praticamente todas no lugar. Porém Liza sofria bullying por ser a única japonesa na sua classe. Já tinha tentado falar com a direção da escola, falou com seus pais e até com alguns professores, mas de nada adiantou. Os apelidos maldosos, como menina sem olho e japa estranha, continuaram os mesmos...

A menina estava se sentindo muito mal. Mas foi numa quinta-feira que eles se conheceram. Marvin era o seu nome e aquele era seu primeiro dia de aula na escola. Ele era diferente, pois era um extraterrestre. Era azul, com uma enorme cabeça! Seu cabelo era espetado e laranja e ainda tinha sardas da cor verde. Lisa decidiu interagir com aquele ser de outro planeta. Conversa vai, conversa vem, a menina descobriu que Marvin já era vitima de bullying no primeiro dia de aula. A garota lhe disse que estava passando pela mesma situação, desde que entrara no colégio. Lisa estava como medo no começo, mas no fundo gostou do “garoto”.

Passado um tempo, os dois viraram melhores amigos e acabaram se apaixonando.

Combinaram de sair para comer em uma lanchonete, mas Marvin estranhou, pois nunca tinha comido hambúrguer, batata frita ou qualquer outra coisa, tinha sua própria comida em sua casa. Lisa tentou puxar assunto, perguntando onde ele morava. O ET respondeu que morava numa casa da árvore, no quintal de uma família que ele nunca vira. A menina rapidamente se lembrou de que em seu quintal havia uma casa da árvore, onde ela nunca tinha entrado, pois achou que havia um ser estranho morando lá dentro, então chegaram à conclusão de que eram vizinhos. E eram mesmo, ao voltar para a casa os dois confirmaram aquele caso.

Os pais da menina achavam muito perigoso Lisa estar saindo com um ET e por isso pediram para ela tomar cuidado.

No sábado, Marvin perguntou a Lisa:

- Lisa, você gostaria de viajar comigo para Saturno, meu planeta de origem para que eu possa reencontrar meus pais?

- Claro que sim! – disse a menina toda empolgada. – Mas antes tenho que pedir permissão aos meus pais - e saiu correndo para dentro de casa.

Porém nenhum dos dois teve outra resposta a não ser um belo “NÃO”. Pois a menina era muito nova, não tinha condições de sair do planeta, não conheciam Marvin para saber se ele era confiável e, além disso, na terça-feira seria seu aniversário de doze anos.

Lisa decidiu viajar escondida de seus pais. Disse a Marvin que eles haviam autorizado, mas que a saída tinha que ser naquela noite. (A saída era no domingo, mas a menina exigiu que fosse no sábado).

Embarcaram na nave espacial de Marvin e decolaram. Chegaram a Saturno quando eram 4 horas da manhã na Terra.

A mãe de Lisa acordou e pensou que a filha estava dormindo. Passaram-se horas e a menina não apareceu. Seus pais procuraram na casa do ET e perceberam que ele também não estava. Chamaram a polícia, mas não adiantou, ninguém achava Lisa.

Na segunda-feira, a menina disse a Marvin que tinha que voltar, mas ele não deixou. Prendeu a garota em sua nave e não contou nada aos pais dela.

No mesmo dia, sua mãe desistiu de procurar a filha e decidiu que se mataria. Seu marido tentou controlá-la, mas logo resolveu fazer o mesmo.

Em Saturno, Lisa gritou tanto que a mãe de Marvin achou-a e a levou para casa, onde seus pais fizeram uma festa para comemorar a volta da filha e seu aniversário.

Marvin foi preso por sequestrar uma terráquea e passou o resto de sua vida na prisão de Saturno, mas sempre pensando em como amava Lisa...

Depois de três anos sem se verem, Marvin decidiu que daria um jeito de fugir da prisão. Porém não cometeria nenhum outro crime. Era por uma boa causa. Voltaria pra Terra para que voltasse a ver Lisa.

Quando chegou na Terra foi à casa de Lisa mas não a encontrou, procurou em toda a cidade, mas nada. Já desanimado, foi a lanchonete comer um hambúrguer. Quando olhou para a mesa ao lado o garoto viu Lisa, mas não estava sozinha. Marvin ficou com o coração totalmente despedaçado.

No dia seguinte ele viu a garota num dos cantos da escola, resolveu perguntar quem era o garoto da lanchonete. A menina deu uma risadinha, falando que era um primo dela que estava passando o fim de semana em sua casa. Marvin se sentiu aliviado e muito feliz, e a convidou para assistir o filme “Annabelle”.

Marvin esperou a garota por uma hora na frente do cinema e depois recebeu uma mensagem de Lisa dizendo: “não vou poder ir, pois vou sair com alguns amigos”. Marvin achou estranho, pois a menina não tinha amigos... Então, ele decidiu falar com ela e mandou uma mensagem assim “Como você está saindo com alguns amigos se você nem tem amigos?”

Lisa logo respondeu “Desde que você saiu da Terra, muita coisa mudou e agora tenho muitos e bons amigos, que não me levariam nunca para outro planeta, nem me deixariam presa em nenhum lugar”.

Marvin ficou muito mal, com um peso na consciência enorme, resolveu voltar para a casa na árvore , sentou no canto da casa e começou a chorar...

Lisa conseguiu ouvir seu vizinho e foi ver se estava tudo bem com ele.

Entrou na casa e viu o “garoto” chorando caído no chão, ela ficou desesperada e pegou um copo de leite com chocolate para ele se acalmar um pouco. Alguns minutos depois o garoto já estava melhor. E Lisa falou:

“Marvin!!! O que aconteceu? Pode contar comigo, me conte por favor.”

Ele ficou um tempo no silêncio e falou:

“Lisa, não sei você, mas eu senti muita falta de você esse tempo, não quis fazer por mal.”

Ela com muita raiva disse:

“Como assim não fez por mal!!! Você acha que alguém gostaria de ser levado a outro planeta e ficar presa lá ?!! Qual é o seu problema?!?! “

“Lisa, por favor, entenda meu lado, eu te AMO e sempre vou te amar, mesmo longe de você não quer dizer que o meu amor vai diminuir...”

Lisa começou a chorar e disse sussurrando:

“Marvin... eu ainda te amo e amo todos os momentos que estivemos juntos, mesmo você fazendo aquilo, o meu amor é mais forte...”

Ele se aproximou dela e ela dele e...KISS
Lisa falou com seus pais e seus pais aceitaram o ESTRANHO DA CASA AO LADO .

FIM!!!

MIKA, LAÍS, DUDA E FÁBIO 6ºA

O homem que virava cocô

No caminho do encontro mais importante da sua vida, Valdívia, após o ônibus passar em alta velocidade...virou um cocô.

Mas ele não sabia o que estava acontecendo, começou a sentir um fedor e ver tudo de baixo para cima. Até que de repente ele quase foi pisoteado, morrendo de medo e se sentindo um cocô, pensou:

-O que está acontecendo comigo?

Como ele era um homem muito inteligente, falou consigo mesmo:

-O que eu devo ter virado?

Como estava muito agitado e com muito medo, não conseguia pensar em nada.

Até que passou uma mãe com seu filho e foi logo dizendo:

-Cuidado filho, não pise!

Ele sacou de uma vez; era um cocô.

-Mas por que?

... Quando era menor, não tinha amigos e vivia sofrendo na escola. Nessa escola tinha um valentão que sempre o zoava, mas também tinha uma menina da qual ele não tirava o olho. Ele achava a menina a mais bonita da escola, mas ela não dava a menor bola pra ele.

Um dia, acidentalmente, o menino derrubou suco de uva no valentão, que bateu tanto no menino com o que vinha pela sua frente: baldes, vassouras, cadernos, estojos e etc...

Valdívia ficou com trauma de tudo...

Certo dia, depois de 20 anos de idade e 3 de isolamento , por redes sociais teve contato com aquela velha amiga da escola. Ela acabou se interessando pelo rosto dele adulto, decidiu ligar para ele e marcar um encontro.

Depois de entender o que aconteceu ele se acalmou e revirou humano.

Mas não tinha certeza se aguentava o encontro inteiro e começou a fazer de tudo para não virar um cocô.

Cada ônibus que passava, Valdívia soltava um pum. Depois de muito sofrimento, ele avistou um homem sendo assaltado. Nesse momento, ele acabou ficando mole, começou a feder e as moscas começaram a rodea-lo, não conseguia andar rápido e tentou se afastar o mais rápido possível.

Por sorte acabou escapando e se acalmou. Ficou tão feliz com essa vitória que ganhou ‘’moral’’ e seguiu até o encontro.

Finalmente encontrou o restaurante e avistou a menina, já moça... Ele se encantou com a beleza dela, estava ainda mais bonita.

Valdívia tomou coragem e disse:

-Olá.

-Olá, quem é você?

-Não lembra de mim? Sou o menino que sofria bulling,você me chamou aqui para almoçar com você, lembrou?

-Ah sim! Nossa você mudou, hein?

-Sim...

-Eu sei que e estranho, mas preciso conversar com você seriamente. Depois de anos vendo você sofrer, aqueles anos todos você gostando de mim e eu nem dando bola para você.

Depois daquele encontro, os dois se conheceram melhor e começaram a namorar. Anos se passaram, até que um dia, ele decidiu contar a ela seu segredo.

-É... eu preciso te contar uma coisa... eu, quando estou com medo, viro um cocô.

Ela ficou surpresa, mas estava tão apaixonada que foi logo dizendo:

-Só quando você está com medo?

-Sim.

-Então vou te ajudar a vencer isso.

Ele ficou muito feliz e aceitou a proposta.

Os dois começaram uma terapia e os tratamentos adequados. Quando finalmente venceu este medo, viveram felizes para sempre.

por Thiago Z. Vinicius R. Julia P. 6ºA